Como tudo na vida, o JUCA chegou ao fim. Ainda bem. Tudo o que é bom tem que durar pouco mesmo, senão perde a graça.
Se eu tivesse 18 anos, esse feriado que passou teria sido o melhor da minha vida. Beber até passar mal, ir pra todas as baladas, pegar vários menininhos, conhecer mil pessoas, andar sem blusa no frio, ficar sem dormir, ficar sem comer, fumar muito, ficar maluca, arrumar briga nas torcidas alheias, e porque não, até jogar meu handball.
Mas sim, meus caros, a idade pesa. Eu sei que estou longe de ser uma senhora, mas com meus 23 anos, já não quero e nem consigo beber até passar mal, meu flerte anda muito mais seletivo, ficar sem dormir me deixa num mau humor inaceitável e multidões de gente me dão asco e desespero. Passei da fase?
O JUCA pra mim não foi o que realmente são jogos universitários. Foi mais uma viagem com os amigos, onde eu tomei muita cerveja, dei muita risada com os mais queridos e voltei pro hotel dormir e tomar meu banho quente. E foi ÓTIMO. Já estreei no JUCA como “mestre” e o trabalho mais divertido do mundo, que é embriagar as pessoas e também ficar bêbado, foi um sucesso total.
Realmente, o JUCA é uma festa enorme que não para nunca. Eu parei um pouco, porque já não posso muito com festas sem fim. Minha Meto fez jus à sua torcida de maloqueiro, conheci pessoas ótimas, dei trabalho, dei show, caí, me machuquei, ri, chorei, abracei e vivi.
E acho que foi tudo EXATAMENTE como devia ter sido. Eu não mudaria nada, nem uma vírgula, nem um único minuto que eu vivi lá, tenho histórias pra mil livros, e quem me conhece sabe que isso pra mim é o que vale. Se eu tenho sobre o que escrever, quer dizer que valeu a pena.
Tudo foi como tinha que ser, e como tudo na vida, o JUCA acaba. Ainda bem.
Ps.: Pode ser feio, pode ser pobre, só não pode ser feio E pobre! #JUCA2010.
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